Em referência à política monetária norte-americana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (11), em Seul, que os países do G20 não devem adotar a filosofia do “cada um por si e Deus por todos”. Segundo Lula, no mundo globalizado é preciso que os governos reflitam sobre as consequências de suas ações na economia dos demais países.
“Na medida em que estamos numa economia muito dependente uns dos outros, é preciso que a gente, ao tomar as decisões que tomamos, a gente leve em conta os reflexos sobre os outros países. O G20 não é para cada um se salvar, cada um por si e Deus por todos. É todos por todos e Deus por todos”, afirmou.
"O que queremos é que os Estados Unidos valorizem a moeda deles e não inflem os mercados dos outros", disse.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta quinta a decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) de injetar liquidez na economia americana e assegurou querer "encorajar o crescimento de maneira prudente e estável".
O G20 é integrado por União Europeia (UE), Grupo dos Sete (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e França), Coreia do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia e Rússia, que juntos são responsáveis por 85% da economia do planeta.

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